terça-feira, 29 de setembro de 2009

Perdido no Paraíso.




Todo mundo tem um mapa
Mapa, que mapa? Estou à deriva!
Alguns são feitos à caneta,
Outros cravados a ferro e fogo,
E outros são quase transparentes
Não enxergo um palmo à frente do nariz...
Tudo é muito escuro, uma escuridão, um breu!
Há também aqueles que são como as linhas das mãos...
Acho que o mapa de Síssi é assim.
Síssi, Síssi! Que Síssi? Lá vem você com essa estória de Síssi, Síssi!
Ela nasceu com a mão esquerda para ser imutável
E a direita em eterna inconstância...
Ah, quer apostar, quer apostar?


Fernanda Young

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

...

"Se você quiser eu posso tentar
Mas, eu não sei dançar tão devagar pra te acompanar" M.L

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

(des) Memória

Elke Maravilha
"Esqueçam a memória que vocês tem de mim"

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Por uma estética da existência.

Michel Foucault


“'Ou somos idênticos, ou nos denunciamos'. E se nos denunciamos como diferentes nesse mundo de padrões tão rígidos somos expostos a um preconceito crescente. Quem não tem um corpo bronzeado, malhado, “sarado”, lipoaspirado e siliconado é visto como alguém que fracassou e isso explica o aumento
nos casos de anorexia, bulimia, distimias e depressões. Um corpo inadequado não apenas marca a maior parte da população como gorda, feia ou disforme, segundo os padrões modelares de uma elite, mas também gera subjetividades autodestrutivas em sua busca de adequação a qualquer custo. Em alguns casos, o medo da rejeição supera até mesmo o desejo de sobreviver."

Miskolci, Richard. Corpos elétricos: do assujeitamento à estética da existência. Estudos Feministas, Florianópolis, 14(3): 681-693, setembro-dezembro/2006. pp 683-684